quinta-feira, 15 de julho de 2010

Até mais sonhar...

Sentado sob as idéias do que te escrever, um pássaro, apenas um costumeiro passarinho, real e distraído, banha-se numa nascente. Posso sentir as águas que lhe circundam e que, portanto me limpam a mente. Isto mesmo! É tão bom ver algo comum, que mesmo assim parece novo e acalma.
Inspirado, no momento posso escrever-lhe com uma pena e incapacitar este pássaro de um vôo mais alto, roubando este sonho todinho pra mim. Mas não me interessa voar em sonho alheio e banhar-me em nascentes. O importante se faz em poder ver isto, sentir-me um ser livre e perfeitamente capaz de sonhar meus sonhos e dividi-los até mesmo com um pássaro.
Há algum tempo, me recordo à vontade de soltar todos estes seres limitados por gaiolas. Se me fazia incapaz disto, é porque talvez ainda não soubesse voar como os livres. Mesmo hoje me encontro incapaz de tal façanha, pois circundados por arames foram proibidos de banhar-se em nascentes e por isso afundarão. Pobrezinhos! Mas este que aqui está livre e limpinho me descreve um “gran finale”: “Obrigado por me notar! Até mais sonhar...”

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