domingo, 5 de dezembro de 2010

“A GENTE NASCE, CRESCE, REPRODUZ E MORRE.”

Lembro-me agora daquela VELHA frase:

“A GENTE NASCE, CRESCE, REPRODUZ E MORRE.”

Ela me parece tão bobinha quanto às continhas de adição e subtração, ou as bolinhas de papel. Mas se penso mais adiante ao meu cárcere emocional, penso que a mesma frase pode ter significados profundamente satisfatórios e abrangentes no que diz respeito a minha vida e a toda e qualquer forma que se manifesta a natureza. Passo também a questioná-la, pois de acordo com a lei da vida posso morrer sem reproduzir uma vida alheia a minha. Por outro lado, não vivo sem reproduzir a minha. Posso questionar muitas outras coisas, mas a que mais me preocupa é: por que crescer para depois morrer?

Eu já repeti a frase muitas vezes em diversos momentos e algo me diz que o meu subconsciente trabalha pra nunca ter resposta mais satisfatória que:

“Melhor do que saber é viver sem ter a certeza de morrer.”

O problema não está em saber que morrerei, mas em saber o porquê de tudo que ocorre antes, depois, nas entrelinhas e intervalos de:

“A GENTE NASCE, CRESCE, REPRODUZ E MORRE.”

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